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segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

'QUALIFICAR PARA A ESTIVA' ARRANCA PARA UMA CENTENAS DE PESCADORES


‘Qualificar para a Estiva’, assim se designa o projecto formativo esta tarde apresentado no Caniçal, destinado sobretudo aos pescadores dos atuneiros, que todos os anos nesta época ‘permanecem em terra’. Aproveitando a pausa desta actividade sazonal, o Governo quer dotar estes profissionais “com mais competências para melhor poderem integrar o mercado do trabalho”, sustentou a secretária regional da Inclusão e Assuntos Sociais, Rubina Leal, à margem da cerimónia de apresentação, perante dezenas destes ‘homens do mar’.

Dar mais e melhores competências a estes pescadores da faina do atum, actualmente em inactividade, é o grande objectivo deste projecto que visa a implementação de um programa de intervenções diversas, por forma a facultar soluções formativas que sejam importantes e necessárias a estes profissionais em prol de um melhor desempenho na sua actividade piscatória.

Porque aos profissionais embarcados em operações de ‘estiva’ é obrigatória a detenção de ‘célula de inscrição marítima’, cuja obtenção nas diversas categorias implicam uma formação entre 100 a 400 horas, com custos elevados para os formandos, o Governo decidiu, através do Instituto de Emprego, investir “cerca de 120 mil euros nesta 1ª fase”, de modo a proporcionar a estes pescadores sazonais oriundos de embarcações que descarregam o seu pescado em lotas da Região, a possibilidade de “requalificar as suas competências” sem qualquer custo para os formandos.

No arranque desta 1ª fase do projecto previsto realizar-se no Inverno e ter a duração de dois anos, Rubina Leal assumiu que o objectivo é chegar a um universo de três centenas de pescadores ‘do atum’ nas diversas categorias profissionais. Daí o facto de esta formação decorrer no Caniçal, devendo também chegar a Machico, apontou a governante. Que se fez acompanhar, entre outros, de Rita Andrade, do Instituto do Emprego da Madeira, e de Carlos Pereira, responsável pela instituição formadora, o IPTL – Instituto Profissional de Transportes e Logística da Madeira.

Os pescadores inscritos nesta 1ª fase têm à sua espera “mais de 400 horas” de formação vão “em várias áreas”, todas relacionadas com actividades profissionais ligadas ao mar.

Uma aposta para dotar estes pescadores de maior conhecimento e consequentemente “aumentar as suas competências profissionais” proporcionando-lhes “melhor certificação”, concluiu a secretária.

DIÁRIO DE NOTÍCIAS

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